Mosaico contemporâneo de Gougon e outras artes

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Mosaico como arte complementar da Arquitetura
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Ninguém me pergunte onde fica. Não sei, só sei que se encontra nos Estados Unidos, no alto de um penhasco, voltadax para o litoral. Descobri a casa no ano passado, ao perceber um debate suscitado pela obra entre membros de um site dedicado à discussão sobre mosaico (que recomendo aos que falam ou entendem inglês, porque o nível da troca é variado e às vezes surpreende pela divulgação de peças de qualidade, como neste caso. Na página de rosto (home) aqui do site, coloquei embaixo, ao pé das demais notas, um link para quem quiser fazer parte do site, mosaic_artists, do Yahoo. Basta teclar e se inscrever).
Pois bem, a casa trouxe forte emoção a todos os membros do grupo, que a fotografaram e a disponibilizaram na Web. Reencontrei as fotos recentemente numa página perdida de meus arquivos e aproveito para apresentá-las agora.
Por elas, vê-se como a boa arquitetura pode valorizar o bom mosaico e vice-versa. As imagens confirmam a idéia do mosaico como arte complementar da arquitetura, sobretudo da boa arquitetura.
É preciso considerar também que, tal como Gaudí, em Barcelona, o arquiteto valeu-se de quebras de azulejos não exatamente para realizar e exibir mosaicos, mas especialmente para revestimento capaz de vencer as curvas idealizadas em seu projeto. Quem reparar nas cúpulas da Casa Batló, em Barcelona, ou mesmo em um ou outro monumento do Parque Guell, vai descobrir que Antoní Gaudí usou em muitos casos as quebras de azulejo sem qualquer preocupação de composição de cores ou com a estética cromática possibilitada pelas tesselas. Apenas quebrou o azulejo e reuniu os pedaços em formas curvas, mantendo-lhes a mesma disposição original. A quebra valeu apenas para "curvar" o azulejo, digamos. Em outros casos, sim, determinou a realização de composições musivas, geralmente executadas por seu parceiro, o também arquiteto Josep Jujol, outro gênio, seu amigo, parceiro e contemporâneo.
Pois nesta casa norte-americano, a mesma idéia foi usada, ora para vencer as curvas, mantendo a unidade do azulejo partido, da mesma cor, ora para decorar fachada, com o uso de quebras coloridas, colocadas de forma harmoniosa, bela, prazeirosa: musiva.

Padrão de beleza e charme no litoral americano
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