
Bem, uma novavelha
idéia, ou seja uma velha inspiração para roupagem nova: o velho jogo de varetas! Quem nunca o jogou na infância? Pois é, a
encomenda feita por uma construtora de Brasília para decorar o interior de um prédio residencial no Setor Sudoeste da cidade
me permitiu recorrer à idéia daquelas varetas mal equilibradas que, quando crianças, tínhamos que ir movendo uma a uma sem
bolir nas demais!
Desta vez, empreguei
canos com três metros de altura (uma polegada e meia de diâmetro). Abri em cada uma das varetas de ferro espaços singulares
e neles inserí tesselas de mármores e granitos em rasgos efetuados a fogo com desenhos diferenciados. Também mandei
confeccionar os cones para simular a completa identidade das pontas das varetas. Depois bastou soldá-las mais ou menos
aleatóriamente umas às outras, e pintá-las com tinta automotiva. Fiz meia dúzia de varetas. Cinco delas pintei de branco para
realçar a cor das tesselas nelas embutidas. Na vareta que abrigava pedras brancas (mármore branco capixaba, cortado com torquês)
preferi usar a cor vermelho sanguíneo para destacar a diferença com as demais. Exatamente como no antigo jogo de varetas,
em que havia uma vareta diferenciada (acho que era preta) que representava um trunfo a mais para ganhar o jogo.
Detalhe das varetas e as tesselas embutidas |

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Resultado final ficou elegante e intrigante |
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