Mosaico contemporâneo de Gougon e outras artes

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O Correio Braziliense deu destaque em 14/02/2003
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Bom começo para a Segunda Mostra de Arte musiva de Brasília

CAVE CANEM é um clássico do mosaico romano
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Obra do mosaicista José CArlos Menezes

O CRESCIMENTO DA ARTE MUSIVA NO DF
 
Tudo começou em março de 2002, quando os companheiros mosaicistas de Brasília aceitaram o convite do Conjunto Nacional - o shopping center mais popular da Capital da República - para montar uma Mostra de Arte Musiva. Éramos então dez e já se evidenciava a grande diversidade do grupo, no emprego de técnicas e materiais diferentes para realização de mosaico.
Agora, o convite foi renovado e estamos montando a Segunda Mostra de Arte Musiva de Brasília, no mesmo local do Conjunto Nacional.  Desta vez, o grupo cresceu.  Somos 14 artistas e acredito que teremos fôlego para dobrar este número em 2004.  A mostra deste ano será aberta no dia 17 de fevereiro e permanecerá até 8 de março. Construimos um site para comunicação com o público e entre nós. Vai permanecer na Web por muito tempo. Aproveite e tecle: www.segundamostradeartemusiva.hpg.com.br  para acompanhar com mais detalhes e informações o movimento dos mosaicistas de Brasília. Se quiser, permaneça aqui e veja um pouco da arte de cada um dos participantes.

Marlene Nobrega representa um capítulo novo no DF
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Estudou anos em Roma e trouxe para o DF o que há de mais refinado em matéria de arte musiva

Obra de Estela CArmona, pós graduada em artes
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Estela queima cada uma das tesselas cerâmicas

Obra de FAbiano Lopes, aluno da Faculdade Dulcina
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Jovem promissor de Brasília, mosaicista ativíssimo

Reprodução livre de O grito, de Edward Münch
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Obra de Marivoni Ribeiro, mosaicista de talento e argúcia

O refinamento define a obra de Margarete Medeiros
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Obra delicada que amplia o uso da arte musiva

Clarissa Gennari usa o "falso" mosaico
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É uma espécie de metalinguagem pictórica para falar da arte musiva

Cida CArvalho é paranaense, recém-chegada ao DF
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Trouxe para Brasília sua experiência artística em Curitiba

Otilia Monteiro usa pedras semi-preciosas
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Uma opção rica e criativa na arte musiva

Obra do mosaicista/vitralista Cláudio Etcheverry
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artista de alta quilometragem em Brasília

obra de André Domiciano
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Atelier Barromini - Aldeia SOS

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Nelma Santos é professora
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Sua arte é rica no capricho e no talento

Não dá mais para ignorar a arte musiva

Reunidos em torno de uma linguagem artística comum, 14 mosaicistas de Brasília expuseram o vigor de suas obras na Segunda Mostra de Arte Musiva, instalada dia 17 de fevereiro, na Praça das Artes do Conjunto Nacional, no segundo piso, em frente à Livraria Siciliano, no segundo andar. A mostra permaneceu até 8 de março com ampla repercussão na mídia de Brasília.

A arte do mosaico percorre uma trajetória de cinco mil anos, com variações sinóides, ora de apogeu ora de ocaso. Não tem sido diferente no Brasil, onde, nos anos 50, a técnica musiva foi procurada e usada por artistas como Portinari, Di Cavalcanti, Clóvis Graciano, Volpi, e, também, pelos "brasilienses" Athos Bulcão e Douglas Marques de Sá.

Às vésperas de se transferir para Brasília, Athos produzia painéis em vidrotil para edifícios no Rio de Janeiro. Uma de suas obras, na Rua Bolívar, em Copacabana, de 1957, abre o leque de produções exibido recentemente pelo Centro Cultural do Banco do Brasil. Já Douglas Marques de Sá tem uma história trágica para contar a respeito do painel musivo que construiu no Aeroporto de Belém do Pará, pouco antes do golpe militar. Depois de completada a obra, um coronel aviador mandou derrubá-la, ofendido pela temática social escolhida pelo artista.

O mosaico é uma linguagem artística como outra qualquer, com seus segredos e truques. Tanto pode ser usada por artistas tradicionalistas, como por vanguardistas. Em Brazlândia, Galeno recorreu às pedras portuguesas para realizar uma belíssima obra pavimental numa praça pública da cidade. No Rio de Janeiro, o artista contemporâneo Waltércio Caldas entendeu que as calçadas são uma espécie de pele da cidade e realizou uma obra conceitual à frente do Museu de Arte Moderna, na Avenida Beira-mar, fazendo esta "pele", em pedra portuguesa, subir em direção ao céu, seguindo o processo de verticalização da cidade (1996, Escultura para o Rio).

Em Brasília não é diferente. Aqui, a artista plástica Tomie Ohtake trouxe para o pórtico do andar térreo do prédio que abriga a construtora Paulo Octávio (Ed. Number One, projeto César Barney) uma obra musiva de grande plasticidade e beleza. Tomie tem enriquecido a arte nos últimos anos: fez um grande painel em pastilhas de vidrotil para a séde da CBTC em Uberlândia e para a Estação da Consolação do Metrô Paulista.

Os artistas musivos de Brasília também querem mostrar o que fazem. O grupo é composto pelo veterano Gougon, que no ano passado espalhou seis painéis de Juscelino Kubitschek pela cidade; pelo artista José Carlos Menezes, que construiu um espaço cultural dedicado exclusivamente ao estudo, pesquisa e exposição de mosaicos na Vila Planalto (depois de empreender dois cursos na Itália); pela artista consagrada Marlene Nóbrega, que passou os últimos três anos em Roma, dedicada ao estudo da arte; por Estela Carmona, pós-graduada em artes plásticas que mostra uma técnica diferente, pintando em queimando no forno cada uma de suas tesselas cerâmicas; por Otília Monteiro, que escolheu o caminho refinado das pedras semi-preciosas; Marivoni Ribeiro, que tem ocupado espaço com reprodução de clássicos, como "O grito", de Münch; e Cláudio Etcheverry, um vitralista cuja obra ganhou nova dimensão a partir do momento em que passou a agregar suas peças para formação de painéis musivos.

Além desses, também Leila Dias Dória, autora de um mural em ladrilhos para prédios da SQS 207; as professoras Nelma Santos e Adriana Palumbo, ambas responsáveis pelo encaminhamento de uma geração de novos talentos; o professor André Barromini, que reparte seus conhecimentos com as crianças na Aldeia SOS; e ainda os artistas Fabiano Lopes, um talento jovem que desponta com toda força; Margarete Medeiros, que empresta a expressão e técnica a obras delicadas de natureza morta; Clarissa Gennari, que abre um caminho novo ao exibir "falsos mosaicos"; e Cida Carvalho, autora de um grande painel musivo com a figura do poeta Paulo Leminski..

 

Serviço:

Segunda Mostra de Arte Musiva de Brasília

Local: Praça das Artes, segundo piso do Conjunto Nacional

De 17 de fevereiro a 8 de março de 2003

Participantes:  André Barromini, Cida Carvalho, Clarissa Gennari, Cláudio Etcheverry, Estela Carmona, Fabiano Lopes, Gougon, José Carlos Menezes, Leila Dias Dória, Margarete Medeiros, Marivoni Ribeiro, Marlene Nóbrega, Nelma Santos e Otília Monteiro

informações através do site:

www.segundamostradeartemusiva.hpg.com.br