Mosaico contemporâneo de Gougon e outras artes

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Correio Braziliense: "Pensar" a arte musiva
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Trabalho enche autor de júbilo

Principal jornal da Capital da República desde sua fundação em 1960, o Correio Braziliense publicou no dia 15 de maio de 2004 um trabalho de minha autoria - na linguagem do mosaico em mármores e granitos -, em página inteira do caderno PENSAR. A publicação é dedicada, habitualmente, a reflexões, entrevistas, ensaios e comentários sobre a atualidade e a vanguarda nos setores de literatura, artes plásticas, cinema e outras áreas de cultura. É claro que me senti homenageado, não só por mim mas por todos os companheiros mosaicistas, que reclamam, sempre com razão, da falta de espaço que a mídia concede à arte musiva de uma maneira geral. Hoje, como se observa, a crítica (ou o que resta dela), e sobretudo os curadores, preferem privilegiar linguagens hermenêuticas que se apresentam como de vanguardas. Quase nunca são decifráveis mas, até por isso, conseguem espaços e tempo generosos nos jornais e nas emissoras de televisão.
Diante desse quadro, a divulgação do meu trabalho, por iniciativa exclusiva da editoria do CB,  me deixa ainda mais envaidecido, Afinal, não é fácil conseguir um espaço de compreensão e divulgação de uma obra em mosaico, sobretudo quando ela não está ligado a nenhum aspecto de decoração ou de complementação decorativa, como é o caso, mas unicamente a um processo de exercício criativo.
Dei à obra o nome de "De Brasília a Pirenópolis" por construí-la como uma aventura linguística na área musiva, com expressão abstrata propositalmente escolhida para descrever o impacto provocado pelo percurso entre a Capital da República e a pequena e bucólica vila a 140 quilômetros, do século XVIII, ainda preservada em parte de seu casario colonial. 
A foto acima reproduz a página do jornal. Os editores preferiram colocar a peça em posição diagonal para ocupar mais espaço de visualização, mas ainda assim foram obrigados a cortar um pedaço da obra, que reproduzo aqui abaixo, em forma integral.
H. Gougon, maio de 2004.

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